"Como tenho pena dele!
Está a chorar! Tem os olhos com lágrimas. Deve ter fome e não tem onde beber
água."
Sabes o pior de tudo não é a fome ou a sede, não é o calor ou o frio, é o abandono! Ninguém gosta de ter sido abandonado e os animais também não!
Recordo-me de há uns bons tempos de um grupo de pessoas estar a falar não fome, não sede e nas necessidades dos sem abrigo em geral! Disse apenas:
É curioso, quando vejo ou penso nos sem abrigo nunca me lembro da fome ou da sede, penso apenas na perda de dignidade humana! Dar comida ou bebida não é de longe tão complicado como dar ou atribuir dignidade a alguém.
Sabes o pior de tudo não é a fome ou a sede, não é o calor ou o frio, é o abandono! Ninguém gosta de ter sido abandonado e os animais também não!
Recordo-me de há uns bons tempos de um grupo de pessoas estar a falar não fome, não sede e nas necessidades dos sem abrigo em geral! Disse apenas:
É curioso, quando vejo ou penso nos sem abrigo nunca me lembro da fome ou da sede, penso apenas na perda de dignidade humana! Dar comida ou bebida não é de longe tão complicado como dar ou atribuir dignidade a alguém.
Judite Gonçalves
O
cão amarelo e meiguinho
Passo
todos os fins de semana à porta da Maria, na minha aldeia em Lamego. Faço
sempre o mesmo trajeto, muitas vezes quase a dormir outras tantas a vaguear nos
meus pensamentos, mas sou sempre acordada pelo ladrar nervoso e estridente do
cão amarelo. Nunca percebi se o cão amarelo faz tanto barulho para guardar a
casa do dono, ou se faz chamar atenção que está preso. De facto ele está preso
há muito tempo, de noite de dia, faça frio ou calor, ele está lá sempre, para
despertar quem por ali passa.
Um dia pedi à Maria para o soltar 2 ou 3
minutos e reparei que o cão amarelo e doce e meiguinho……..
Nas zonas mais rurais, é mesmo muito
frequente haver um cão preso á porta das vivendas, sinceramente nunca percebi
muito bem porque, se é para guardar a casa “ladrão que é ladrão não se assusta
com cães”, se é porque o cão é agressivo, se for por este motivo sempre se pode
optar outro tipo de raça, ou fazer uma vedação ao terreno que circunda a casa e
deixar o bicho em liberdade.
Lina Pereira
O peso do abando, tanto sentido por ser
humanos como por animais. Todos os dias ouvimos histórias de animais sobretudo
cães que ficaram a berma da estrada à espera que o Dono viesse e o levasse de
volta para a casa que partilhavam e onde provavelmente passaram grandes
momentos: Mas isso raramente acontece…….
Alergias, férias, o nascimento de um
filho, problemas de comportamento, mau desempenho na caça e dificuldades
económicas são os vários motivos que levam os donos a abandonar os animais de
companhia. Nos tempos de crise,
os animais de companhia são as "primeiras vítimas" das dificuldades
económicas das famílias. Com a crise económica tens -se verificado um aumento do número de famílias a entregar
animais de estimação nos canis. Queixas de maus tratos também sobem. Por ano,
são abandonados mais de 10 mil bichos. Meio milhão não tem dono.
Nos grandes centros urbanos é onde se regista
o maior número de animais entregues nos canis municipais por incapacidade
económica. Sendo o canil, uma alternativa legal ao abandono. No interior do país o problema
de abandono de animais não tem tanto a ver com a crise, mas sim com o período
de caça, onde se verifica um aumento de animais errantes.
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