Como resultado direto da decisão histórica do tribunal
internacional de Haia, do passado dia 31 de Março, o Governo do Japão cancelou
oficialmente planos para caçar baleias no Oceano Austral no próximo ano. Este
será o primeiro ano desde 1904, quando a caça a baleia na região começou, que
não será caçado baleias nas águas da Antártida.
O primeiro-ministro japonês manifestou deceção pelo
veredicto do tribunal da ONU que proíbe aos pesqueiros do seu país a captura de
baleias na Antártida, mas anunciou a intenção de fazer respeitar a proibição.
Com este anúncio, Shinzo Abe corrige a reação inicial do seu ministro das
Pescas, que ainda ontem insinuava a intenção de contornar o veredicto.
O ministro das Pescas Yoshimasa Hayashi tinha
declarado no passado dia 2 de abril: "Vamos
estudar a sentença e encontrar modos de prosseguir com a pesca da baleia".
As organizações ambientalistas que têm feito campanha pela proteção da espécie
das baleias viram nas declarações do ministro a intenção de reformular o
programa de pescas de acordo com as condições exigidas pelo tribunal, de modo a
torná-lo aceitável.
Atualmente, Japão e Noruega são os maiores promotores
da caça às baleias, enquanto a Coréia do Sul, Rússia e China pressionem a
Comissão Baleeira Internacional pela revogação imediata dá moratória mundial,
em vigor desde 1986, que proíbe a caça á baleia Nenhum país do Hemisfério Sul
promove a caça às baleias.
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