terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Cientistas chineses criam macacos "Autistas" em laboratório



O Instituto de Ciências Biológicas de Xangai, na China, acaba de realizar uma experiencia bastante controversa, ou seja alteraram geneticamente um pequeno grupo de macacos para torná-los autistas. A ideia da equipa de investigadores, é encontrar tratamentos mais adequados para humanos que sofrem desta doença. 

Para realizar a investigação, doze primatas sofreram uma alteração do seu código genético para que tivessem características similares aos genes de quem é portador da doença, com cópias extras do gene MECP2. Entre os efeitos colaterais observados até então, estão a repetição de um mesmo discurso, interesses restritos, pouca interação com outros macacos e movimentos em círculos. Além disso, estão mais ansiosos  e violentos quando são desafiados ou encarados. De acordo com os investigadores, este comportamento "é um eco dos problemas que crianças humanas possuem quando têm a doença". 

Contudo, o investigador que liderou o estudo, Zilong Qiu, admite que os primatas não são um modelo perfeito de comparação com os humanos, pois os distúrbios manifestam-se de maneiras muito diferentes em cada espécie. Alguns dos comportamentos que os animais apresentaram, como a estimulação, por exemplo, não são encontrados nas pessoas com esta forma de autismo.

Para os defensores dos direitos dos animais e especialistas em ética médica o estudo é condenável. Atualmente, testes em chimpanzés e outros macacos já estão sendo postos de parte por grande parte da comunidade científica, e este tipo de interferência invasiva significa um retrocesso em relação às políticas de proteção das espécies. 

Nos humanos, o autismo normalmente manifesta-se na infância, e é identificado devido às dificuldades da criança em comunicar com outras pessoas e problemas na compreensão de linguagem, discurso e conceitos abstratos.

Fontes: http://www.anda.jor.br; http://www.wired.co.uk; http://www.pop.com.br 

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