quarta-feira, 25 de maio de 2016

Indonésia queima animais embalsamados para combater o tráfico ilegal

As autoridades indonésias queimaram vários tigres-de-Sumatra, objectos em marfim e outros troféus ligados ao tráfico de vida selvagem, numa tentativa para desincentivar a caça e comercialização de animais em vias de extinção. 

Esta acção teve em Banda Aceh um dia depois de terem sido confiscados pelos responsáveis pelo Ministério das Florestas indonésio e Agência de Conservação da Natureza local. 
As imagens da queima estão a correr mundo e, segundo as autoridades indonésias, poderão ajudar à conscientização e o combate à chocante indústria de comércio ilegal de animais selvagens, que vale €17.000 milhões por ano em todo o mundo. 
Todos os anos, mais de 40 milhões de animais são mortos por causa das peles em todo o mundo. A pena máxima para o tráfico de animais protegidos, na Indonésia, poderá ir até cinco anos de prisão e uma multa de €9.000. Dos 10 animais apreendidos e queimados, nesta semana, seis eram tigres-de-Sumatra. Recorde-se que existem unicamente 400 indevidos desta espécie que corre vários riscos devido à perda de habitat e à caça. O comércio já reduziu em 78% a sua população, sendo que cerca de 40 tigres de Sumatra são comercializados anualmente. 
As imagens são arrepiantes e mostram o desaparecimento de corpos embalsamados, presas, ossos e peles de vários outros animais em extinção queimados pelas autoridades em Banda Aceh, informa o Daily Mail. As autoridades posicionaram os animais em cima de um suporte de arame que ficou envolto pelas chamas enquanto várias pessoas observavam a fogueira.
Fontes: Anda e GreenSavers 

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