As autoridades indonésias queimaram
vários tigres-de-Sumatra, objectos em marfim e outros troféus ligados ao
tráfico de vida selvagem, numa tentativa para desincentivar a caça e
comercialização de animais em vias de extinção.
Esta acção teve em Banda Aceh um dia depois
de terem sido confiscados pelos responsáveis pelo Ministério das Florestas
indonésio e Agência de Conservação da Natureza local.
As imagens da queima estão a correr mundo e,
segundo as autoridades indonésias, poderão ajudar à conscientização e o combate à chocante indústria de comércio ilegal de
animais selvagens, que vale €17.000 milhões por ano em todo o mundo.
Todos os anos, mais de 40
milhões de animais são mortos por causa das peles em todo o mundo. A pena
máxima para o tráfico de animais protegidos, na Indonésia, poderá ir até cinco
anos de prisão e uma multa de €9.000. Dos 10 animais apreendidos e queimados, nesta
semana, seis eram tigres-de-Sumatra. Recorde-se que existem unicamente 400 indevidos
desta espécie que corre vários riscos devido à perda de habitat e à caça. O comércio já reduziu em 78% a sua população, sendo
que cerca de 40 tigres de Sumatra são comercializados anualmente.
As imagens são arrepiantes
e mostram o desaparecimento de corpos embalsamados, presas, ossos e peles de
vários outros animais em extinção queimados pelas autoridades em Banda Aceh,
informa o Daily Mail. As autoridades posicionaram os animais em cima de um
suporte de arame que ficou envolto pelas chamas enquanto várias pessoas
observavam a fogueira.
Fontes: Anda e
GreenSavers
Sem comentários:
Enviar um comentário