quarta-feira, 11 de abril de 2018

500 mil Euros para financiar campanha de esterilização de cães e gatos


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O governo aprovou no início do mês de abril, um plano para financiar uma campanha de esterilização de cães e gatos que sejam retirados da rua. Esta campanha terá um valor total de 500 mil euros. O projecto define que “os animais que sejam recolhidos pelos centros de recolha oficial de animais de companhia (CRO) e que não sejam reclamados” no prazo de 15 dias “devem ser esterilizados e posteriormente encaminhados para adopção”. 

A este programa podem candidatar-se camaras até um limite de 15 mil euros - e centros de recolha de animais - até aos 30 mil euros, conforme o definido no despacho em Diário da República. A ideia é dotar os municípios e as entidades gestoras de centros de recolha oficial intermunicipais de um apoio financeiro, sendo atribuído um valor fixo por cada cão ou gato esterilizado nestas instalações. Assim, as entidades envolvidas receberão 15 euros para um gato, 30 euros para um cão, 35 euros para uma gata e 55 para uma cadela. 

Para se habilitarem a este apoio, basta as entidades manifestarem a sua intenção através do preenchimento do formulário que se encontra no site da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) até ao fim do mês de maio. É ainda necessário entregar, até ao dia 10 do mês seguinte, um pedido de pagamento do apoio com o mínimo de 25 esterilizações, que, lê-se, deve ser acompanhado pelo documento do animal com o registo atualizado, nomeadamente com a informação de que foi esterilizado, uma declaração do médico responsável e uma lista dos animais esterilizados no período em causa, bem como uma validação de um membro do município ou da entidade gestora de CRO. 

A iniciativa de esterilização de animais de companhia aprovada agora pelo executivo de António Costa, conta com a cooperação dos municípios ou entidades gestoras dos CRO intermunicipais e com os organismos da administração do Estado envolvidos nesta área, com o financiamento a ter origem nas receitas gerais da DGAV. 

Esta medida é considerada imprescindível pelos activistas para garantir o efectivo cumprimento da Lei 27/2016, que veio proibir os abates nos canis e gatis municipais. As câmaras queixam-se de não ter condições nem meios para atingir este objectivo reclamando apoios do Estado central. 

É nesse sentido que surgem as medidas do Governo, divididas em dois eixos. Por um lado, através da atribuição de verbas que ajudem os municípios a financiar as acções de esterilização; e, por outro lado, pelo financiamento da construção e obras de modernização dos Centros de Recolha Oficiais (CRO), o novo nome para os tradicionais canis e gatis.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Assembleia Municipal de Lisboa aprova uma recomendação do PAN para a criação de um hospital veterinário para donos que "aufiram baixos rendimentos”



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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, esta terça feira dia 27 de Fevereiro um recomendação do PAN para a criação de um Hospital Veterinário para animais errantes, abandonados ou detidos por pessoas em situação de especial vulnerabilidade socioeconómica. 

Esta recomendação do PAN foi aprovada com 38 votos a favor provenientes de todos os partidos, 31 deputados do PS votaram contra e 5 abstenções de deputados independentes pertencentes à bancada do PS. A votação gerou alguma confusão tendo sido a própria Presidente Helena Roseta a fazer a contagem dos votos.

A única deputada do PAN Inês Sousa Real “afirmou que o hospital "pode ter efeito na medida em que vai apoiar famílias carenciadas e animais". 

Uma medida que não contou com os votos favoráveis dos deputados do PS, com o deputado Manuel Laje a defender ser prematuro avançar com esta opção, sem antes se apurar quanto vai custar a construção deste hospital e quem ficará responsável por pagar esse montante.
A proposta do PAN defende ainda que o novo hospital veterinário deverá prestar apoio a associações de protecção animal na área do município, sem condições para providenciar os devidos cuidados aos animais ali acolhidos.

“É imperioso criar um hospital veterinário municipal para animais errantes, abandonados ou detidos por pessoas em situação de especial vulnerabilidade socioeconómica, que não tenham capacidade para dar aos seus animais de companhia os cuidados básicos de saúde ou de socorrê-los em situação de emergência”, defende o PAN. 

O partido aponta que "não são raros os casos de animais perdidos ou abandonados na via pública que são recolhidos por residentes no município de Lisboa, antes de qualquer intervenção por parte da Casa dos Animais de Lisboa", e lembra que a incapacidade financeira dos detentores pode mesmo levar ao abandono dos animais.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Wildlife Photographer of the Year: Muito amor e ternura também na natureza

Será mera coincidência, ou talvez não, em dia de S. Valentim em que os humanos comemoram o amor, foram anunciados os vencedores da Wildlife Photographer of the Year, e p público elegeu como vencedor um gorila aninhado do colo do seu cuidador, num momento muito singular de ternura. 
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Esta fotografia contou com o voto de 20 000 pessoas e foi tirada num santuário para animais nos Camarões, quando Pikin, a gorila que está no colo do cuidador Appolinaire Ndohoudou, está a ser transferida de um santuário que provisoriamente a acolheu, depois de ter sido salva de um destino trágico no mercado negro. A fotografia foi tirada no exacto momento em que Pikin começava a sua viagem deste santuário para um novo porto de abrigo, algures na floresta.

Esta fotografia tirada Jo-Anne, chama mais uma vez atenção para os perigos que os gorilas estão sujeitos quando estão em estado selvagem. Pikin teve a sorte de conseguir escapar aos caçados furtivos, que continuam a caçar para vender a carne. Tal como este gorila muitos são os animais que continuam à mercê dos interesses económicos. “Muitas vezes os gorilas bebés ficam órfãos depois de as suas mães terem sido mortas, acabam por morrer sozinhos na natureza ou são vendidos como animais de estimação”, lamenta o Museu de História Natural, curador deste prestigiado concurso. 

Esta e todas as fotografias vencedoras estão expostas até 28 de maio no Museu de História Natural de Londres. Pode consultar aqui todas as fotografiasque foram a concurso

O publico escolheu também estas fotos como finalistas 

 








sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Animais de estimação podem ir a restaurantes a partir de maio


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Quem tem um animal em já deve ter passado por este tipo de ambivalência, vou-me divertir e ele vai ficar sozinho em casa. Ou até nas férias com a família, onde deixar o bichano quando quer estar descansado no restaurante, ou só porque quer partilhar com ele aquele momento de família.

Este tipo de situações vão começar a fazer parte do passado, a partir de maio já será possível os restaurantes poderão fixar uma área reservada para clientes com animais ou permitir a sua presença em todo o espaço. Os restaurantes deverão estar devidamente sinalizados e que podem fixar uma lotação máxima, de acordo com uma lei hoje aprovada no parlamento.

O texto de substituição, acordado na comissão de Economia, foi aprovado, por unanimidade, a partir de projetos do Partido Ecologista "Os Verdes", partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e BE, tendo sido acolhidas propostas do PS, por exemplo.

Nos termos da lei, que entra em vigor 90 dias depois de publicada, é permitida a entrada de animais em estabelecimentos, "em espaços fechados", que os aceitem, mas é necessário obedecer às regras descritas na lei.

Por um lado, pode ser fixada uma lotação máxima de animais pelo restaurante, de modo a "salvaguardar o seu normal funcionamento".

Os animais terão de estar presos, "com trela curta", e "não podem circular livremente", estando vedada a sua presença na zona de serviços ou onde existam alimentos.

O dono do estabelecimento pode, igualmente, fixar uma área reservada para clientes com animais ou permitir a sua presença em todo o espaço.

Na especialidade, e de acordo com o relatório da comissão, a que a agência Lusa teve acesso, prevaleceu a maior parte dos artigos do PEV, tendo sido aprovadas algumas propostas de alteração feitas pela bancada do PS, como a de permitir que se defina o número máximo de animais num estabelecimento.

Destas proibições são excluídos os cães de assistência, para os cegos. Os projetos de lei que possibilitam a permissão de animais de companhia em estabelecimentos fechados de restauração, para além dos cães de assistência já legalmente autorizados, foram votadas na generalidade em 13 de outubro.

O projeto do PAN nasceu de uma petição remetida ao parlamento pelo deputado único daquele partido, André Silva, e visava alterar legislação de 2015, que não permite a entrada de animais em espaços fechados de restauração e bebidas, mesmo que o proprietário do estabelecimento o autorizasse.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Volkswagen usou macacos como cobaias em teste laboratoriais

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Dez macacos foram utilizados como cobaias numa experiencia laboratorial onde foram obrigados a inalar gases tóxicos provenientes de motores a diesel de automóveis de marcas como da Volkswagen, Daimler e BMW.
A notícia avançada esta semana pelo The New York Times, está a gerar imensa polémica, uma vez que os macacos foram expostos deliberadamente a gases poluentes provenientes de motores a diesel de automóveis, incluindo o Volkswagen Beetle, a nova versão do velho famoso "carocha".
Os detalhes agora conhecidos da macabra experiência mostram que os animais foram divididos em dois grupos. Enquanto um grupo estava exposto aos gases libertados por um modelo diesel de última geração da Volkswagen, o outro grupo inalava as emissões libertadas por uma velha carrinha Ford Diesel. Uma tortura que se estendeu ao longo de quatro horas
Entretanto várias associações de defesa dos direitos dos animais, incluindo a PETA, já vieram a público criticar esta experiencia. O Governo alemão também já veio criticar estes testes através do porta-voz da chanceler, Angela Merkel, foi taxativo na condenação. “Estes testes com macacos ou pessoas não têm qualquer justificação no plano ético”, disse Steffan Seibert, numa conferência de imprensa cujo vídeo foi partilhado pelo próprio no Twitter. 
A empresa alemã Volkswagen também condenou o teste, ao afirmar que “os métodos científicos usados na condução deste estudo foram os errados. Testes laboratoriais usando animais como cobaias é francamente contra a política da nossa empresa.”. Em comunicado, a gigante alemã lamenta o “comportamento inapropriado” e o “fraco julgamento de todos os que estiveram envolvidos nesta situação.” 

O estudo científico, financiado pela Volkswagen, Daimler (dona da Mercedes-Benz) e BMW, levado a cabo por cientistas de um laboratório de Albuquerque, Estados Unidos, voltou a colocar sob a polémica sobre a fraude na manipulação dos valores da emissão de gases poluentes.  

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Vaca foge de quinta para viver com bisontes



 
Uma vaca doméstica surpreendeu tudo e todos quando fugiu da quinta onde morava para ir viver com uma manada de Bisontes na Floresta de Bialowieza, na Polónia. 


Este caso um pouco estranho, que está a chamar atenção dos investigadores, foi registado pela primeira vez em Outubro de 2017 quando a vaca saiu da quinta e foi vista nas proximidades de uma manada de bisontes, animais bastante comuns na região. Inicialmente pensou-se que poderia ser um Bisonte com uma alteração genética, mas observações mais atentas concluíram que era mesmo uma vaca de cor castanha da raça limousine.


Segundo a BBC, seria de esperar que a vaca voltasse ao seu pasto na quinta quando o inverno chegasse, mas agora o biólogo Rafal Kowalczyk voltou a ver o pequeno animal castanho, de boa saúde e perfeitamente integrada na manada grupo. 


"Os bisontes agem como um organismo e ela destaca-se", explicou, referindo que a proximidade com a manada a pode ter salvado de um ataque de lobos.


Esta simbiose pode não ser tão boa no caso de acasalamento entre diferentes espécies, já que a vaca poderá morrer ao dar à luz, devido ao maior porte dos bisontes, e pode haver contaminação genética, que ponha em risco a população de bisontes, alerta ainda o biólogo.