Estudos
científicos têm demonstrado que os gatos são muito mais que bons companheiros e
bons amigos para ler lá em casa. Os bichanos são ótimos terapeutas e podem ser
uma excelente opção para pessoas que sofrem de doenças, principalmente
cardíacas.
Talvez não seja do seu conhecimento, mas ter um gato em casa pode reduzir o risco de ataque cardíaco. Esta foi a conclusão a que chegou um grupo de investigadores da Universidade de Minnesota. O estudo envolveu cerca de 4000 americanos e decorreu durante cerca de 10 anos. Durante a pesquisa observou-se que quem tinha gato em casa apresentaram um risco de 30% a menos de sofrer ataque cardíaco, em comparação com aqueles que não possuem gato.
Num outro estudo recente, a Dra. Karen Allen, uma investigadora da Universidade Estadual de Nova York, descobriu que corretores com hipertensão que adotaram um gato, tiveram menores leituras de pressão arterial em situações stressantes do que aqueles que não possuem o animal de estimação.
No início do estudo, os corretores foram prescritos com o remédio anti-hipertensão Lisinopril. Metade dos participantes foram selecionados aleatoriamente para obter um cão ou gato como animal de estimação. Seis meses depois, Allen e seus colegas realizaram testes com os participantes para medir alterações na pressão arterial.
Os investigadores descobriram que a pressão arterial induzida pelo stress continuou a subir nos corretores sem animais de estimação. Os corretores com animais também tiveram aumentos na pressão arterial, mas de apenas metade se comparado com o outro grupo.
Esta investigação, que foi publicada no site da Univesidade de Buffalo e apresentada à Associação Americana do Coração, na qual concluíram que os gatos controlam a pressão arterial melhor do que os medicamentos inibidores da enzima conversora da angiotensina (também chamados de inibidores da ECA), que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. Sendo assim eles são, literalmente, mais eficazes na regulação dos níveis de pressão arterial do que a medicina moderna.
Cura Psicológica
Além de melhoria na saúde do
coração, os gatos também auxiliam na produção de oxitocina no cérebro.
Num estudo publicado na revista Frontiers of Psychology, investigadores concluíram que os gatos, por causa do impacto que têm sobre os nossos níveis de oxitocina, são capazes de reduzir a agressão, aumentar a empatia, aprimorar a aprendizagem e produzir um aumento da confiabilidade em outras pessoas.
A oxitocina é um hormônio produzido no hipotálamo, conhecido como hormônio do amor. Quando isso acontece, os níveis de cortisol (hormônio do stress) diminuem, promovendo uma sensação de bem estar físico e emocional, deixando corpo e mente em harmonia, fortalecendo o sistema imunológico, dentre outros benefícios.
O Ronronar dos Felinos
Alguns especialistas vão
ainda mais longe e afirmam que o ronronar dos gatos pode curar graças às
vibrações e sons graves que produz.
De acordo com um artigo publicado na revista Scientific American, os gatos ronronam com um padrão consistente de frequência entre 25 e 150 hertz. Cientistas demonstraram que os felinos produzem o ronronar através de movimentos intermitentes da laringe e dos músculos do diafragma, e concluíram que as frequências de som nesse intervalo podem melhorar a densidade óssea e promover a cura de células.
Os investigadores afirmam
que, como o gato conserva energia através de longos períodos de descanso e
sono, é possível que o ronronar seja um mecanismo que estimula músculos e ossos
sem gastar muita energia. A resistência desses animais tem facilitado a noção
de que possuem “sete vidas” e o ronrom pode fornecer uma base para essa
mitologia felina.
Embora seja tentador afirmar
que os felinos ronronam porque estão felizes, é mais plausível que o ronronar
seja um meio de comunicação e uma fonte potencial de auto-cura. Esta descoberta
pode fornecer ajuda para a medicina moderna, contribuindo para o tratamento de
osteoporose e atrofia muscular.
Apesar das diversas investigações
atuais, os dons do gato não eram segredo para os nossos ancestrais,
principalmente para os antigos egípcios, que os tratavam como deuses. Eles eram
adorados, sendo muitas vezes retratados em hieróglifos repletos de jóias. Além
disso, naquela época matar um gato mesmo por acidente, era considerado um ato
criminoso punível com a morte.
Os gatos podem não ser
deuses, mas temos evidências suficientes com relação aos seus poderes de
cura e podemos concluir que eles são verdadeiros terapeutas holísticos. Com
estas novas descobertas, não existem dúvidas quanto à sua influência positiva
na saúde dos seres humanos.
Fonte: http://despertarcoletivo.com/a-ciencia-prova-gatos-sao-terapeutas-holisticos/
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