Um cão
sorrir quando tem a boca semiaberta sendo geralmente acompanhado pelo balançar
de seu rabo, em sinal de felicidade. Mas a dúvida é persistente, afinal os cães
tem a capacidade de reconhecer situações de felicidade e, efetivamente, sorrir?
Num
estudo realizado recentemente e publicado no jornal Current Biology é referido que os cães
conseguem distinguir entre expressões faciais humanas felizes ou zangadas. Esta
é a primeira prova sólida de que estes animais, tais como os humanos, têm a
capacidade de distinguir expressões. Neste estudo foram utilizadas, fotos, os
cães conseguiram identificar as expressões faciais de seus donos e de pessoas
desconhecidas.
Os investigadores treinaram previamente os cães para discriminar imagens de uma mesma pessoa, conforma mostrava uma expressão feliz ou zangada. Durante o treino os animais foram expostos apenas à parte de cima ou à parte debaixo dos rostos. Depois de decorarem as faces, os cães foram submetidos a novos testes para descriminarem as diferentes expressões. Nos testes, os investigadores usaram também expressões zangadas e contentes mas de pessoas diferentes das fotografias usadas no treino. Mesmo assim, os cães foram capazes de distinguir as imagens que representavam expressões zangadas daquelas que revelavam expressões felizes.
Os investigadores treinaram previamente os cães para discriminar imagens de uma mesma pessoa, conforma mostrava uma expressão feliz ou zangada. Durante o treino os animais foram expostos apenas à parte de cima ou à parte debaixo dos rostos. Depois de decorarem as faces, os cães foram submetidos a novos testes para descriminarem as diferentes expressões. Nos testes, os investigadores usaram também expressões zangadas e contentes mas de pessoas diferentes das fotografias usadas no treino. Mesmo assim, os cães foram capazes de distinguir as imagens que representavam expressões zangadas daquelas que revelavam expressões felizes.
"O nosso estudo revela que os cães conseguem distinguir entre
expressões humanas felizes e expressões zangadas, que conseguem perceber que
estas expressões têm significados distintos, e que conseguem fazer esta
distinção não só em relação a pessoas que conhecem bem como em relação a
desconhecidos," diz Ludwig Huber, autor principal do estudo e diretor da
Universidade de Medicina Veterinária de Viena.
Ludwig Huber explicou que os animais mostraram relutância em receber uma recompense alimentar perante expressões zangadas, sugerindo que preferem manter-se afastados de pessoas com cara de "poucos amigos".
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