Num estudo
realizado com dados sobre a captura de tigres durante 16 anos e publicado nesta
quarta feira dia 16 de novembro, é revelado que em média dois tigres são mortos
ou traficados ilegalmente todas as semanas. Este estudo alerta para o
"impacto desastroso" sobre os 4.000 grandes felinos em meio selvagem.
Estes últimos dados foram divulgados na véspera de se iniciar na capital do Vietname uma conferência internacional sobre vida selvagem, que reunirá durante dois dias especialistas e dignitários como o príncipe William do Reino Unido, assim como organizações não-governamentais e ativistas contra o comércio ilegal de animais selvagens.
Estes últimos dados foram divulgados na véspera de se iniciar na capital do Vietname uma conferência internacional sobre vida selvagem, que reunirá durante dois dias especialistas e dignitários como o príncipe William do Reino Unido, assim como organizações não-governamentais e ativistas contra o comércio ilegal de animais selvagens.
O estudo, com dados sobre a captura de tigres
durante 16 anos, foi divulgado pelo grupo Traffic, que monitoriza o comércio de
animais selvagens.
Estima-se
que uma média de 110 tigres por ano tenha sido vítima de tráfico desde 2000 e o
estudo mostra o crescente papel que os centros de reprodução desempenham no
abastecimento do comércio, especialmente no sudeste da Ásia. Cerca de trinta
por cento das peças de tigre apreendidas entre 2012 e 2015 eram de tigres em
cativeiro, enquanto entre 2000 e 2003 a percentagem era de apenas 02%. Países
como a Tailândia, Laos e Vietname são os principais países com "quintas de
tigres".
"Estes países claramente
não fizeram progressos significativos no controlo desta fonte de
abastecimento", disse Kanitha Krishnasamy, coautor do estudo do Traffic,
num comunicado.
"Qualquer
estímulo adicional da procura pode ter um impacto mais desastroso sobre os
tigres selvagens", adiantou.
A conferência de Hanói é mais uma oportunidade
para alertar e pressionar os governos desta região para que possam estar
atentos e unir esforços de forma a combater com mais eficiente trafico ilegal
de tigres e também encerrar os centros de reprodução.
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