Albatroz-errante
O
Albatroz-errante, também conhecido como Albatroz-gigante é uma ave da família
Diomedeidae, são aves com uma envergadura muito grande, e junto com o Marabu e
o Condor-dos-andes, são as maiores aves voadoras do mundo.
Habitam a maior parte do oceano austral, das margens do gelo
que circunda a Antártica (68°S) até o Trópico
de Capricórnio (23°S) e,
ocasionalmente, até mais ao norte, com alguns registros fora da Califórnia e no Atlântico
Norte. Durante o inverno, a maior
parte das aves concentra-se a norte da Convergência
Antártica.
Os machos chegam a medir cerca de 120 cm., e pesam entre 8,2 e 11,9 kg, enquanto que as fêmeas pesam entre 6,0 e 8,0 kg., chegando até 11 kg. A envergadura é maior nos machos e pode ser entre 2,7 até 3,7 m. É a maior das aves. Grande bico amarelo ou rosado; as narinas abrem para cima. Plumagem branca com a ponta das asas negras. Os filhotes são quase totalmente marrom ao deixarem o ninho, mas com a idade adquirem a plumagem branca e cinzenta, sendo machos mais brancos que as fêmeas. Sendo o maior pássaro vivo chega a 3,70 m. de envergadura.
Alimentam-se principalmente de lulas, e peixes, mas também podem consumir carniça (como mamíferos marinhos mortos) característica que a distingue com uma ave saprófaga oportunista; tunicados, águas-vivas e crustáceos. A maior parte do alimento é obtida durante o dia, embora possam procurar comida durante as noites, onde é visto boiando ao sabor das ondas, para apanhar peixes, moluscos e crustáceos na superfície do mar.
A incubação, partilhada por ambos os pais, dura cerca de 11 semanas e o filhote resultante leva 40 semanas para deixar o ninho (entre novembro e fevereiro). O período reprodutivo é longo (55 semanas) e bi-anual. Os albatrozes-errantes têm uma expectativa de vida elevada e é provável que alguns indivíduos ultrapassem os 50 anos de idade. Consequentemente, os machos e fêmeas começam a reproduzir-se relativamente tarde, com cerca de 11 anos.
Os machos chegam a medir cerca de 120 cm., e pesam entre 8,2 e 11,9 kg, enquanto que as fêmeas pesam entre 6,0 e 8,0 kg., chegando até 11 kg. A envergadura é maior nos machos e pode ser entre 2,7 até 3,7 m. É a maior das aves. Grande bico amarelo ou rosado; as narinas abrem para cima. Plumagem branca com a ponta das asas negras. Os filhotes são quase totalmente marrom ao deixarem o ninho, mas com a idade adquirem a plumagem branca e cinzenta, sendo machos mais brancos que as fêmeas. Sendo o maior pássaro vivo chega a 3,70 m. de envergadura.
Alimentam-se principalmente de lulas, e peixes, mas também podem consumir carniça (como mamíferos marinhos mortos) característica que a distingue com uma ave saprófaga oportunista; tunicados, águas-vivas e crustáceos. A maior parte do alimento é obtida durante o dia, embora possam procurar comida durante as noites, onde é visto boiando ao sabor das ondas, para apanhar peixes, moluscos e crustáceos na superfície do mar.
A incubação, partilhada por ambos os pais, dura cerca de 11 semanas e o filhote resultante leva 40 semanas para deixar o ninho (entre novembro e fevereiro). O período reprodutivo é longo (55 semanas) e bi-anual. Os albatrozes-errantes têm uma expectativa de vida elevada e é provável que alguns indivíduos ultrapassem os 50 anos de idade. Consequentemente, os machos e fêmeas começam a reproduzir-se relativamente tarde, com cerca de 11 anos.
Cisne-branco
O cisne é uma ave aquática, pertencente
à família Anserinae, que inclui
também os gansos. No seu conjunto dão origem ao gênero Cygnus, apresentando
como característica marcante, seu longo pescoço.
Vivem cerca de 25 anos e sempre perto de lagoas ou perto do
mar. São animais facilmente reconhecidos por causa do longo pescoço e pelas
pequenas patas. Quando adulto, o cisne-branco tem em média entre 125 a 170 cm
de altura. Os machos são maiores do que as fêmeas.
Das aves que voam, o cisne-branco é uma das mais pesadas, sendo que o macho tem um peso médio de cerca de 12kg e as fêmeas mais de 8kg. Quando jovens não são brancos como são quando são adultos e o seu bico é preto e não laranja.
Têm uma distribuição geográfica muito diversificada: os cisnes do hemisfério norte são brancos enquanto que os cisnes do hemisfério sul poderão ter plumagem mais colorida. Os cisnes formam casais monogâmicos e constroem ninhos onde chocam entre 3 a 8 ovos.
Das aves que voam, o cisne-branco é uma das mais pesadas, sendo que o macho tem um peso médio de cerca de 12kg e as fêmeas mais de 8kg. Quando jovens não são brancos como são quando são adultos e o seu bico é preto e não laranja.
Têm uma distribuição geográfica muito diversificada: os cisnes do hemisfério norte são brancos enquanto que os cisnes do hemisfério sul poderão ter plumagem mais colorida. Os cisnes formam casais monogâmicos e constroem ninhos onde chocam entre 3 a 8 ovos.
Pelicano-crespo
O pelicano-crespo é uma ave aquática que vive no sudeste europeu, na Índia e na China, em pântanos e lagos pouco profundos. Esta espécie é conhecida como a maior de todos os pelicanos e um dos maiores pássaros existentes na actualidade. Tem cerca de 3 metros de envergadura, 1,83 metros de
O pelicano-crespo é uma ave aquática que vive no sudeste europeu, na Índia e na China, em pântanos e lagos pouco profundos. Esta espécie é conhecida como a maior de todos os pelicanos e um dos maiores pássaros existentes na actualidade. Tem cerca de 3 metros de envergadura, 1,83 metros de
comprimento e pode chegar a pesar 15 kg, tornando o
pelicano-crespo numa das aves voadoras actuais mais pesadas. Estes animais
alimentam-se de peixes, vermes, crustáceos e insectos. Por vezes, organizam
grupos para cooperarem na caça de peixes. Os pelicanos-crespos migram até
pequenas distâncias, normalmente para a região do Mediterrâneo
(durante o Inverno) e do rio Danúbio. Os indivíduos que migram para procurar
alimento normalmente viajam para a Europa e aqueles com intenções de procriar,
voam para a Rússia ou para perto do Irão, Nepal até ao centro da Índia.
Condor-dos-andes
O Condor andino, (Vultur gryphus), é a maior e mais pesada ave que voa,
existente sobre a face da terra, pesa cerca de 12 Kg e sua envergadura pode
chegar a 3 metros, quando pousado sua altura média é de 1,10 mt.
Esta imensa ave, povoa a encosta das montanhas, a mais de 5000 metros de altitude, na desolada cordilheira andina. O imaginário dos habitantes do andes e antiplanos próximos, desde que foi conhecido pelos indígenas da região, atribui-se a ele poderes mágicos, para o bem e para o mal, segundo a tradição Inca.
Com a colonização europeia dos países andinos, esta ave passou a ser perseguida e morta por se acreditar que poderia atacar e matar uma pessoa ou um animal doméstico, porém o condor alimenta-se de animais mortos e não tem habilidade predadora.
Com o desaparecimento dos animais, e de seu habitat, para uso em agricultura e pecuária, o único elo de ligação do homem com suas origens principalmente numa região como esta são os Zoológicos, pois pode-se reproduzir ambientes inteiros, conduzindo os visitantes e principalmente as crianças a uma viagem no tempo.
Esta enorme ave apresenta uma penugem muito colorida, espessa e longa, é geralmente cinza-amarelado, mas pode tender ligeiramente para o pardo, cujos tons podem variar, conforme os indivíduos. Em certos exemplares machos adultos observa-se, às vezes, forte tonalidade parda, puxando ao castanho. A pele da face é praticamente nua e bastante escura, praticamente preta.
Estas aves vivem em grupos que podem chegar aos 50 indivíduos, 30% de machos adultos, 50% de fêmeas adultas, 10% de jovens e 10% de filhotes.
Encontra-se realmente ameaçado de extinção. Todavia, teve a sorte de possuir populações, se bem que diminutas, em alguns Parques Nacionais e Reservas Biológicas, fato que poderá contribuir para a sua sobrevivência. O tempo de gestação varia entre 7 e 8 meses, nascendo um único filhote (raramente dois) que é carregado exclusivamente peia fêmea, no ventre até os 8 meses, quando passam às costas, aí fica até o desmame que ocorre entre 18 e 24 meses. Seu tempo de vida é de aproximadamente 20 anos.
Alimentam-se de brotos, folhas e frutos (80%) e o restante de sementes, flores e insetos. Habitaram a maior parte da Floresta Atlântica, desde o Sul do Estado da Bahia até 25° Sul em São Paulo entre 600 e 1.800 m acima do nível do mar.
Atualmente habitam pequenos resquícios de matas primárias e secundárias antigas que restam do desmatamento causado pelo homem.
Esta imensa ave, povoa a encosta das montanhas, a mais de 5000 metros de altitude, na desolada cordilheira andina. O imaginário dos habitantes do andes e antiplanos próximos, desde que foi conhecido pelos indígenas da região, atribui-se a ele poderes mágicos, para o bem e para o mal, segundo a tradição Inca.
Com a colonização europeia dos países andinos, esta ave passou a ser perseguida e morta por se acreditar que poderia atacar e matar uma pessoa ou um animal doméstico, porém o condor alimenta-se de animais mortos e não tem habilidade predadora.
Com o desaparecimento dos animais, e de seu habitat, para uso em agricultura e pecuária, o único elo de ligação do homem com suas origens principalmente numa região como esta são os Zoológicos, pois pode-se reproduzir ambientes inteiros, conduzindo os visitantes e principalmente as crianças a uma viagem no tempo.
Esta enorme ave apresenta uma penugem muito colorida, espessa e longa, é geralmente cinza-amarelado, mas pode tender ligeiramente para o pardo, cujos tons podem variar, conforme os indivíduos. Em certos exemplares machos adultos observa-se, às vezes, forte tonalidade parda, puxando ao castanho. A pele da face é praticamente nua e bastante escura, praticamente preta.
Estas aves vivem em grupos que podem chegar aos 50 indivíduos, 30% de machos adultos, 50% de fêmeas adultas, 10% de jovens e 10% de filhotes.
Encontra-se realmente ameaçado de extinção. Todavia, teve a sorte de possuir populações, se bem que diminutas, em alguns Parques Nacionais e Reservas Biológicas, fato que poderá contribuir para a sua sobrevivência. O tempo de gestação varia entre 7 e 8 meses, nascendo um único filhote (raramente dois) que é carregado exclusivamente peia fêmea, no ventre até os 8 meses, quando passam às costas, aí fica até o desmame que ocorre entre 18 e 24 meses. Seu tempo de vida é de aproximadamente 20 anos.
Alimentam-se de brotos, folhas e frutos (80%) e o restante de sementes, flores e insetos. Habitaram a maior parte da Floresta Atlântica, desde o Sul do Estado da Bahia até 25° Sul em São Paulo entre 600 e 1.800 m acima do nível do mar.
Atualmente habitam pequenos resquícios de matas primárias e secundárias antigas que restam do desmatamento causado pelo homem.
Abetarda-gigante
A abetarda-gigante é uma ave de grande porte, podendo medir
até um metro e meio de altura (as fêmeas não ultrapassam 1,20 metro), 2,75
metros de envergadura e o macho pode pesar até 18 quilos (mais do que o dobro
da fêmea). O macho desta espécie, inclusive, é considerado um dos animais mais
pesados do mundo capaz de voar. A plumagem é predominantemente em tons de cinza
e marrom, com algumas penas negras e brancas. A crista é escura nos machos e
mais clara nas fêmeas. Ambos os sexos apresentam uma faixa branca acima dos
olhos. Possui longas plumas ao redor do pescoço. As pernas são compridas e
amareladas.
Apesar de conseguir voar, passa a maior parte do dia no solo, onde procura alimento. Onívoro, caça gafanhotos, grilos, besouros, lagartas e outros insetos, além de pequenos vertebrados, como roedores e lagartos. Come também carniça, ovos de outras aves, gramíneas, sementes, frutos, raízes e folhas. Costuma seguir as grandes manadas de ungulados para encontrar comida. Por esse motivo, é também facilmente avistada próxima a incêndios, caçando pequenos animais que fogem do fogo.
Habita toda a África do Sul, com exceção de áreas densamente florestadas, montanhas e litoral. Vive também em outros países, como Zâmbia, Zimbábue, Botsuana e Namíbia. Tem hábitos diurnos e é um animal solitário, reunindo-se com outros indivíduos da espécie apenas na época de acasalamento.
O macho se reproduz com várias fêmeas. Para conquistá-las, ele realiza danças de acasalamento, jogando a cabeça para trás, inflando o pescoço e eriçando as penas da crista. Durante esta exibição, é comum que dois ou mais machos se enfrentem em brigas violentas. O ninho é construído no chão, em um buraco raso, geralmente próximo a uma árvore. A fêmea põe em média dois ovos, que são incubados somente por ela durante 25 dias. Os filhotes são precoces e já conseguem acompanhar a mãe nas primeiras horas de vida.
É uma espécie vulnerável à extinção devido à caça, envenenamento e destruição de seu habitat.
Apesar de conseguir voar, passa a maior parte do dia no solo, onde procura alimento. Onívoro, caça gafanhotos, grilos, besouros, lagartas e outros insetos, além de pequenos vertebrados, como roedores e lagartos. Come também carniça, ovos de outras aves, gramíneas, sementes, frutos, raízes e folhas. Costuma seguir as grandes manadas de ungulados para encontrar comida. Por esse motivo, é também facilmente avistada próxima a incêndios, caçando pequenos animais que fogem do fogo.
Habita toda a África do Sul, com exceção de áreas densamente florestadas, montanhas e litoral. Vive também em outros países, como Zâmbia, Zimbábue, Botsuana e Namíbia. Tem hábitos diurnos e é um animal solitário, reunindo-se com outros indivíduos da espécie apenas na época de acasalamento.
O macho se reproduz com várias fêmeas. Para conquistá-las, ele realiza danças de acasalamento, jogando a cabeça para trás, inflando o pescoço e eriçando as penas da crista. Durante esta exibição, é comum que dois ou mais machos se enfrentem em brigas violentas. O ninho é construído no chão, em um buraco raso, geralmente próximo a uma árvore. A fêmea põe em média dois ovos, que são incubados somente por ela durante 25 dias. Os filhotes são precoces e já conseguem acompanhar a mãe nas primeiras horas de vida.
É uma espécie vulnerável à extinção devido à caça, envenenamento e destruição de seu habitat.
Ema
A ema (Rhea americana) é uma ave de grande porte, não voadora,
pertencente à ordem dos Rheiformes, da família Rheidae.

As suas penas são utilizadas como adorno, para decoração, enquanto sua carne é comestível, apesar de fibrosa e mole.
Embora não voe, a ema é a segunda ave mais veloz em corridas do mundo, alcançando cerca de 60 km/h, perdendo apenas para o avestruz, que alcança os 80 km/h. Possui umas as asas enormes, que lhe permitem equilibra-se melhor, e facilita uma rápida mudança de direção na corrida.
Alimentam-se de folhas, capim, frutos, sementes, brotos, insetos, lagartos, rãs, ratos e cobras. Engole inclusive algumas pedrinhas, o que acaba ajudando na trituração dos alimentos. Em épocas de calor muito grande, as emas dormem durante o dia e alimentam-se durante a noite.
Vivem em bandos de 20 a 30 emas, dispersando-se na época do acasalamento, que ocorre no mês de outubro. Nesta época, o bando separa-se em grupos menores, sempre compostos por 1 macho e, em média, 6 fêmeas.
Cada fêmea põe de 4 a 5 ovos, ou seja, haverá em média cerca de 24 a 25 ovos, cada com um peso de aproximadamente 600 g. O mais curioso é que o macho a chocar os ovos após a postura, enquanto as fêmeas procuram outro bando em formação, no qual irá passar pelo mesmo processo de acasalamento e postura dos ovos. Cada fêmea acasala com três machos, podendo ter, portanto, 12 crias. Quando o macho choca os ovos, torna-se extremamente agressivo a qualquer aproximação, atacando com violência ao sentir alguma ameaça.
Os filhotes nascem após 6 semanas, e permanecem sob os cuidados do macho. Após duas semanas, o filhote alcança meio metro de altura (sem contar o comprimento do pescoço).
Períodos longos de chuvas podem prejudicar a saúde das emas, pois suas penas, diferentemente da maioria das aves, não são impermeáveis.
A destruição do habitat das emas para abrir espaço para a agricultura e agropecuária é a principal causa da diminuição da população dessa ave. A contaminação das emas com agrotóxico utilizado nas plantações, das quais a ema pode se alimentar, é outro fator considerável, assim como a caça para consumo.
Pingüim-imperador
O pinguim imperador é o maior pinguim vivo, atingindo entre um peso de 30 e 40
Kg e chegando a medir até 1,5 m. É o único animal de grande porte que passa
toda a escuridão do Inverno no continente antárctico, suportando as piores
condições climatéricas do planeta pois as temperaturas atingem frequentemente
os -60ºC.
Apesar de não voarem
na actualidade, os pinguins evoluíram de espécies de aves voadoras, tendo
permanecido virtualmente inalterados nos últimos 45 M.a.
A sua plumagem
característica dá-lhes um ar de "vestidos de baile": a cabeça, dorso
e asas são negras e o ventre é branco. O bico é avermelhado e, de cada lado da
cabeça, bandas de um amarela dourado esbatem-se gradualmente em direcção ao
pescoço. Os membros anteriores transformaram-se em "remos", de
estrutura rígida e achatada, o que os torna excelentes nadadores, podendo
atingir velocidades de 15 Km/h.
Os pinguins
imperadores são capazes de mergulhar a grandes profundidades, tendo sido
registado mais de 260 metros. São, ainda, capazes de permanecer imersos cerca
de 20 minutos. Alimentam-se de peixe, krill e outros pequenos invertebrados e
cefalópodes. Estes são capturados e ingeridos debaixo de água.
Atendendo às
condições que têm que suportar, os pinguins adaptações especiais, nomeadamente
penas fortemente sobrepostas, que além de se tornarem impermeáveis, retêm ar no
seu interior como um cobertor. A muda das penas, ocorre toda de uma vez, o
animal não está isolado e permanece em terra.
As patas, sem penas
ou qualquer protecção, não congelam nem originam excessivas perdas de calor
devido a uma interessante adaptação: as veias que retornam o sangue ao coração
estão entrelaçadas com as artérias descendentes, que transportam o sangue em direcção
aos pés. Assim, por um sistema de contracorrente, o sangue frio das veias
aquece antes de chegar ao corpo e o sangue quente das artérias é arrefecido.
Os pinguins imperador
deslocam-se longas distâncias sobre o gelo, pelo que, para poupar esforços,
deslizam frequentemente sobre a barriga, como se de um trenó se tratasse.
Após o período de
alimentação no mar, os pinguins imperador emergem em pequenos grupos, em busca
do seu parceiro do ano anterior. Apenas se esse tiver morrido haverá novo
acasalamento. A corte dura cerca de 2 semanas, mesmo entre casais
estabelecidos.
A reprodução decorre
em plena noite árctica, quando os casais se reúnem em gelo sólido. A fêmea põe
um único ovo, que passa rapidamente para cima das patas do macho, que o irá
chocar sozinho durante cerca de 68 dias.
Os machos agrupam-se
numa enorme colónia invernal, localizada em gelo sólido, pelo que pode estar a
mais de 60 Km do mar aberto. Como não podem pousar o ovo (ou a cria quando
nasce) no gelo, onde morreria imediatamente, os machos não se alimentam durante
mais de 120 dias.
A fêmea parte para o mar, onde se alimentará durante vários meses, após o que deverá regressar e substituir o macho nos cuidados da cria, já nascida por essa altura. Ao sair do ovo, o jovem está coberto por uma penugem mas tal não é suficiente para o proteger, pelo que o pai tem que o manter sobre as patas, aninhado na prega de pele em que chocou o ovo. O pai alimenta o jovem com um líquido leitoso que regurgita.
Com o retorno da fêmea, o macho parte para o mar, para recuperar o peso que perdeu. Depois, ambos os progenitores alimentam a cria com peixe regurgitado.
A fêmea parte para o mar, onde se alimentará durante vários meses, após o que deverá regressar e substituir o macho nos cuidados da cria, já nascida por essa altura. Ao sair do ovo, o jovem está coberto por uma penugem mas tal não é suficiente para o proteger, pelo que o pai tem que o manter sobre as patas, aninhado na prega de pele em que chocou o ovo. O pai alimenta o jovem com um líquido leitoso que regurgita.
Com o retorno da fêmea, o macho parte para o mar, para recuperar o peso que perdeu. Depois, ambos os progenitores alimentam a cria com peixe regurgitado.
Emu
O Emu é a maior ave nativa da Austrália e o segunda maior ave do mundo, atrás
da avestruz. Habita a maioria das áreas menos povoadas do continente,
evitando apenas a floresta densa e o deserto severo. Como todas as aves do
grupo das Ratitas, não pode voar, mas, distintamente de alguns, tem pequenas
asas escondidas sob as penas.
O Emu não podem voar, mas compensa com a suas pernas
bem desenvolvidas que o torna mais rápido que um cavalo. Vivem em grupos
em harmonia com os cangurus. São animais nómadas, raramente ficam no mesmo
lugar durante muito tempo, podem caminhar grandes distâncias, a fim de
encontrar mais comida. Emus têm pescoços longos e pernas
longas , em comparação com o tamanho do corpo.
Na Austrália, existem enormes fazendas de emus,
onde são criados para a extracção de óleo, carne e couro. O óleo chamado
de Emu petróleo é utilizado para fins medicinais, quando esfregado na
dor das articulações e é muito usado em todo o mundo, principalmente
para lesões causadas pela pratica de desporto, mas também para
artrite.
Emus pode atingir um tamanho até 2 metros de altura e tem
pernas extremamente macias.
Emus são aves onívoras alimentando-se
principalmente de frutos, sementes e insetos.
Esta espécie prefere viver perto da água, em vez das
zonas áridas. No entanto foi possível aumentar a população desta ave, no
interior árido da Austrália, após ter-se criado espaços com mais água.
Emus formam casais durante o
verão australiano (dezembro) e acasalamento ocorre geralmente quando o clima
fica mais frio, alguns meses depois. O emu fêmea pode pôr até 20
ovos (embora 12 é o número médio), e eclodem depois de alguns
meses. A ema macho come muito pouco ao longo do processo de criação e é
ele que incuba os ovos. Durante este processo de incubação, macho perde
uma quantidade considerável de peso e gordura.
Emus têm poucos predadores
devido ao seu grande tamanho e velocidade rápida. Atualmente são mais
atacados por cães selvagens e crocodilos e caçados pelo homem. Os seus ovos
servem de alimento para muitos animais, incluindo cães, aves de rapina e
répteis de grande porte. Os Emus tendem a viver entre 10 e
20 anos em estado selvagem, em cativeiro podem chegar até aos 30 anos. Emus
são conhecidos por serem animais muito versáteis e pode facilmente adaptar-se a diferentes ambientes.
Casuar-do-sul
O Casuar-do-sul (Casuarius casuarius)
é uma ave grande não-voadora, também conhecida como casuar-australiano,
parente da avestruz, emu e aves do género Rhea. É a maior
espécie dentro da família casuar e é a segunda ave mais pesada do mundo
(85 kg). O habitat natural do casuar-do-sul corresponde às florestas tropicais
da Nova Guiné, Indonésia e o noroeste australiano.
Possui
uma plumagem preta e áspera, um pescoço e uma cara azul e duas carúnculas
(apêndices) pendurados na garganta. Uma crista bem saliente encontra-se no topo
da cabeça que mede cerca de 13-16,9 cm. O seu bico pode ter cerca de 9,8-19 cm
em comprimento. Os membros inferiores possuem três dedos, grossos e poderosos,
tendo o dedo interior uma garra semelhante a um punhal muito perigoso e letal
que pode ter 12 cm de comprimento.
O
casuar-do-sul é uma espécie sexualmente monomórfica, mas a fêmea é dominante e
possui um bico maior com mais partes coloridas, pesando em média 58,5 kg,
enquanto os machos pesam cerca de 29-34 kg. A maior parte das aves adultas têm
cerca de 1,27-1,70 m de comprimento, 1,5-1,8 m de altura e podem pesar cerca de
17-70 kg.
Alimenta-se
especialmente de frutos caídos no chão da floresta, incluindo frutos que são
tóxicos para outros animais. Alimenta-se também de fungos, insetos e pequenos
vertebrados.
O
casuar-do-sul é uma ave solitária e os casais de progenitores apenas se juntam
durante a época de acasalamento, durante a primavera ou finais de inverno. O
macho monta um ninho grande e resistente, onde a fêmea deposita os ovos. O
macho incuba os ovos e cria as crias, quando estas nascem, sozinho. São aves
muito territoriais e fazendo uso da sua garra semelhante a punhais, caso seja
provocadas, são bem capazes de matar humanos e cães.
São
uma espécie ameaçada e vulnerável devido à perda de habitat, acidentes de
viação, caça excessiva em certas áreas e certos animais selvagens
alimentarem-se dos seus ovos. Certos programas estão em vigor na Austrália para
proteger a espécie em estado selvagem. Existem muitos zoo e reservas
protegidas, onde os casuares-do-sul mantidos em cativeiro, em que a reprodução
foi um sucesso.
Avestruz
O avestruz (Struthio
camelus) é a maior ave que existe. Pertence a família Struthionidae.
O avestruz tem as asas atrofiadas, por isso não voa. Porém, é um corredor de
velocidade, atingindo facilmente os 65 km/h, em média, velocidade que pode ser
bem maior se o vento for favorável ao deslocamento da ave.
O longo pescoço do
avestruz, assim como suas longas pernas, tem cor rosada e são desprovidos de
plumagens. As fêmeas são menores que os machos, chagando a 2 m de altura, sendo
que o macho atinge 2,7 de altura. O peso destas aves varia entre 90 e 130 kg.
Os machos geralmente pesam mais que as fêmeas, podendo chegar aos 155 kg.
A plumagem dos
avestruzes é muito macia e funciona como um isolante térmico. Possuem audição e
visão bastante aguçadas podendo prever o perigo à distância. Em cada pata o
avestruz tem dois dedos grandes, parecidos com cascos.
A fêmea da espécie
apresenta plumagens pretas com a ponta das asas cinza, enquanto o macho possui
igualmente as plumagens pretas, mas com a ponta das asas branca. Essa
diferenciação externa do sexo de animais da mesma espécie é chamada de dimorfismo sexual, sendo que no caso do
avestruz a mudança na cor das plumagens acontece quando a ave atinge um ano e
meio de idade.
O sistema digestivo
do avestruz é muito parecido com o dos ruminantes.
Onívoras, alimentam-se de sementes, frutos, ervas, insetos, répteis,
invertebrados e pequenos mamíferos. Eventualmente engolem algumas pedrinhas,
pois como não possuem dentes, as pedrinhas, no papo, ajudam a esmagar os
alimentos engolidos inteiros. Resistem bastante tempo sem água, somente com a
umidade das plantas que come, embora gostem de água.
O avestruz é natural
da África,
onde vive nas savanas, em áreas de montanhas ou em planícies arenosas,
adaptando-se a todas as condições com facilidade. Essa ave não é migratória.
Vivem em bandos que podem ter desde 5 a 50 indivíduos, sendo comum encontrar
bandos de avestruzes entre manadas de ruminantes.
A maturidade sexual
ocorre entre 2 e 4 anos, sendo que geralmente as fêmeas estão prontas para a
reprodução 6 meses antes que machos da mesma ninhada. Após o acasalamento, as
fêmeas põem os ovos em
ninhos comunitários, que são buracos no chão com profundidade entre 30 e 60 cm.
Estes ninhos têm a capacidade de receber até 60 ovos. Cada ovo de avestruz tem
aproximadamente 20 cm e pesa mais de 1 kg, chegando a 1,5 kg. As fêmeas são
responsáveis por chocar os ovos durante o dia, e os machos os chocam durante a
noite. Entre 35 e 45 dias depois, nascem os filhotes, em média com peso entre
0,8 e 1,2 kg. Aos 6 meses pesam 60 kg, pois crescem aproximadamente 30 cm por
mês.
Existem 5 subespécies
de avestruz, sendo que 3 delas são criadas comercialmente.
Albatroz-errante na primeira foto é um equívoco.
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