quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O seu animal tem problemas emocionais? Saiba como agir.



Tal como os humanos, os animais também têm problemas emocionais. São capazes de sentir tristeza, stresse, medo, ansiedade. Estes sintomas são demostrados através de comportamentos comuns do dia-a-dia, muitas vezes por falta de tempo dos seus donos, por permanecerem por longos períodos dentro de casa. Dependendo também do caso o stresse pode ser provocado pelo próprio passeio, o animal fica tão ansioso que não obedece o dono.

Os psicólogos comprovam que o sentimento dos donos pelos seus bichinhos, são tão fortes como por outros humanos. Por isso é tão doloroso ver seu animal triste. Descubra se o seu animal de estimação tem problemas emocionais, seguindo as indicações de alguns especialistas. O biólogo comportamental e psicólogo de animais Dennis Turner, diretor do Instituto de Etologia Aplicada e Psicologia Animal, da Suíça, não se pode ignorar qualquer mudança significativa no comportamento do animal, como:

  • Perda de apetite;
  • Inatividade incomum;
  • Comportamentos destrutivos quando são deixados sozinhos em casa;
  • Tentativas de escapar ou de se esconder.

Para a norueguesa Turid Rugaas, treinadora de cães e considerada uma grande especialista na área, um cachorro pode estar cronicamente estressado se:

  •  Está nervoso, deprimido ou com medo;
  • Fica incomodado ou se sente ameaçado com muita facilidade;
  • Apresenta um comportamento histérico;
  • Não manifesta curiosidade;
  •  Reage com exagero ao toque ou a ruídos.

Para Alab Fernández, há um sinal inconfundível:

"Se você tem de castigar seu cachorro toda hora, algo está errado."

Além destes sinais deverá estar atento a outros, tais como:

  • Excesso de medo;
  • Dificuldade em se socializar em ambientes externos;
  • Ingestão de fezes;
  • Lambidelas;
  • Micção involuntária;
  • Destruição de objectos;
  • Latido excessivo e agressividade.

Na sua maioria, as causas para a alteração emocional do seu animal poderão ser:

  • Mudanças de rotina: por exemplo, se estavam acostumados a passear todos os dias em um determinado horário e agora não passeiam mais;
  • Mudanças de local: se foram adotados recentemente e não se adaptaram ao local novo devido à falta de espaço ou de atenção em relação ao lugar anterior;
  •  Morte de pessoas queridas: se dono faleceu ou, ainda, algum outro animal que convivia com o pet;
  • Perda de liberdade: caso ele ficasse solto no quintal e agora esteja preso em um pequeno espaço;
  • ·Período de doença: animais que estiveram com alguma doença grave estão mais propensos a desenvolver este tipo de depressão, pois tiveram sua rotina  e seus hábitos modificados de alguma forma, o que pode causar um grande stresse.

O que os donos devem fazer?

  • Observar o animal com cuidado e objectividade;
  • Dar atenção especial a mudanças em longo prazo e anotá-las;
  • Uma vez confirmado que o problema é real e não apenas um capricho no estado de ânimo do animal de estimação, consulte um veterinário;
  • Não castigar o animal;
  • Não se mostrar incomodado ou ameaçador;
  • Não o prender nem colocar coleiras;
  • Não o levar a concursos para ganhar prémios;
  • Deixar que ele seja curioso e permitir que explore o mundo com os seus sentidos;
  • Permitir que ele construa sua autoconfiança para que enfrente as situações;
  • Alimentá-lo bem e deixar que ele durma o suficiente;
  • Fazer-lhe companhia, limitar as restrições físicas e estimulá-lo mentalmente;
  • Se o seu animal for um cão, lembre-se que é da sua natureza viver em matilha, ou em bando. Se o animal apresenta algum problema de socialização, os donos precisam ajudá-lo a adotar uma nova rotina que inclua atividades físicas e programas que envolvam outros cães;
  • Por vezes ter dois animais em casa seja cães ou gatos pode ajudar a resolver ou pelo menos melhorar este tipo de problemas.

Para que o seu animal se sinta à vontade, ele precisa de se familiarizar e estabelecer relações positivas com novos ambientes, adaptar-se a tudo o que está ao seu redor. Nesse caso, os donos desempenham um papel fundamental ao deixar de pressionar ou obrigar - los a fazer algo quando ele ainda não está preparado o fazer.

Fontes: http://www.bolsademulher.com; http://www.alagoas24horas.com.br; http://www.bbc.com/portuguese/noticias 
                                                                                        

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