Tal como os
humanos, os animais também têm problemas emocionais. São capazes de sentir
tristeza, stresse, medo, ansiedade. Estes sintomas são demostrados através de
comportamentos comuns do dia-a-dia, muitas vezes por falta de tempo dos seus
donos, por permanecerem por longos períodos dentro de casa. Dependendo também
do caso o stresse pode ser provocado pelo próprio passeio, o animal fica tão
ansioso que não obedece o dono.
Os
psicólogos comprovam que o sentimento dos donos pelos seus bichinhos, são tão
fortes como por outros humanos. Por isso é tão doloroso ver seu animal triste.
Descubra se o seu animal de estimação tem problemas emocionais, seguindo as
indicações de alguns especialistas. O biólogo
comportamental e psicólogo de animais Dennis Turner, diretor do Instituto de
Etologia Aplicada e Psicologia Animal, da Suíça, não se pode ignorar qualquer
mudança significativa no comportamento do animal, como:
- Perda de apetite;
- Inatividade incomum;
- Comportamentos destrutivos quando são deixados sozinhos em casa;
- Tentativas de escapar ou de se esconder.
Para
a norueguesa Turid Rugaas, treinadora de cães e considerada uma grande
especialista na área, um cachorro pode estar cronicamente estressado se:
- Está nervoso, deprimido ou com medo;
- Fica incomodado ou se sente ameaçado com muita facilidade;
- Apresenta um comportamento histérico;
- Não manifesta curiosidade;
- Reage com exagero ao toque ou a ruídos.
Para
Alab Fernández, há um sinal inconfundível:
"Se
você tem de castigar seu cachorro toda hora, algo está errado."
Além
destes sinais deverá estar atento a outros, tais como:
- Excesso de medo;
- Dificuldade em se socializar em ambientes externos;
- Ingestão de fezes;
- Lambidelas;
- Micção involuntária;
- Destruição de objectos;
- Latido excessivo e agressividade.
Na sua maioria, as causas
para a alteração emocional do seu animal poderão ser:
- Mudanças de rotina: por exemplo, se estavam acostumados a passear todos os dias em um determinado horário e agora não passeiam mais;
- Mudanças de local: se foram adotados recentemente e não se adaptaram ao local novo devido à falta de espaço ou de atenção em relação ao lugar anterior;
- Morte de pessoas queridas: se dono faleceu ou, ainda, algum outro animal que convivia com o pet;
- Perda de liberdade: caso ele ficasse solto no quintal e agora esteja preso em um pequeno espaço;
- ·Período de doença: animais que estiveram com alguma doença grave estão mais propensos a desenvolver este tipo de depressão, pois tiveram sua rotina e seus hábitos modificados de alguma forma, o que pode causar um grande stresse.
O que os donos devem fazer?
- Observar o animal com cuidado e objectividade;
- Dar atenção especial a mudanças em longo prazo e anotá-las;
- Uma vez confirmado que o problema é real e não apenas um capricho no estado de ânimo do animal de estimação, consulte um veterinário;
- Não castigar o animal;
- Não se mostrar incomodado ou ameaçador;
- Não o prender nem colocar coleiras;
- Não o levar a concursos para ganhar prémios;
- Deixar que ele seja curioso e permitir que explore o mundo com os seus sentidos;
- Permitir que ele construa sua autoconfiança para que enfrente as situações;
- Alimentá-lo bem e deixar que ele durma o suficiente;
- Fazer-lhe companhia, limitar as restrições físicas e estimulá-lo mentalmente;
- Se o seu animal for um cão, lembre-se que é da sua natureza viver em matilha, ou em bando. Se o animal apresenta algum problema de socialização, os donos precisam ajudá-lo a adotar uma nova rotina que inclua atividades físicas e programas que envolvam outros cães;
- Por vezes ter dois animais em casa seja cães ou gatos pode ajudar a resolver ou pelo menos melhorar este tipo de problemas.
Para que o seu animal se sinta à vontade, ele precisa de se
familiarizar e estabelecer relações positivas com novos ambientes, adaptar-se a
tudo o que está ao seu redor. Nesse caso, os donos desempenham um papel
fundamental ao deixar de pressionar ou obrigar - los a fazer algo quando ele ainda
não está preparado o fazer.
Fontes: http://www.bolsademulher.com; http://www.alagoas24horas.com.br; http://www.bbc.com/portuguese/noticias
Fontes: http://www.bolsademulher.com; http://www.alagoas24horas.com.br; http://www.bbc.com/portuguese/noticias
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