quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cuidados a ter com seu animal de estimação no verão.



Tal como as pessoas os animais de estimação também precisam se adaptar ao calor e humidade. Pequenas alterações na rotina garantem a saúde de cães e gatos. O verão é também a altura do ano em que os parasitas externos (pulgas, carraças, mosquitos, flebótomos, moscas) mais atacam, e, como tal, há que ter cuidados redobrados.

  
Transpiração dos animais 
Ao contrário das pessoas, alguns bichos de estimação, como cães e gatos, não possuem glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção de suor e equilíbrio da temperatura corporal. Portanto, para aliviar o calor, esses animais precisam lançar mão de outros mecanismos de resfriamento. 
No caso dos cães, a respiração é a principal maneira de controlar a temperatura. Por isso, quando submetidos ao calor intenso ou situações de estresse, os bichinhos abrem a boca e projetam a língua para fora, aumentando a entrada de ar. Para garantir o sossego do seu pet e evitar problemas mais graves, como vômitos e complicações cardíacas, deixe-o descansando em locais arejados, com água fresca abundante e bastante sombra. O mesmo se aplica aos gatos

Cuidados com as patas 

Durante os passeios, esquecemo-nos que, ao contrário de nós, os cães não usam sapatos. Em asfalto ou areia muito quente, aquelas almofadinhas que protegem as patas dos cães podem ficar queimadas, deixando a região extremamente dolorida. Por isso, prefira sair de casa com o animal antes das dez da manhã e depois das quatro da tarde, períodos nos quais o sol não está muito intenso. Além disso, as almofadinhas das patas também auxiliam na manutenção da temperatura corporal, tanto para cães, como para gatos. Mais um motivo para protegê-las do calor.

Pulgas e carrapatos 

A temperatura mais amena e o ar com maior índice de umidade são fatores típicos do verão, que incentivam a proliferação de pulgas e carrapatos. Por isso, durante o período, é preciso cuidado redobrado para evitar a infestação do animal. 
Não descurar o plano de desparasitação estabelecido. Pode ser necessário (consoante a pressão parasitária) aumentar a frequência de aplicação dos produtos. No caso da desparasitação externa, não esquecer nunca de atuar preventivamente, ou seja iniciar a aplicação antes do aparecimento dos parasitas e continuar até os mesmos desaparecerem. Se possível, diminua a frequência de banhos, para aumentar o tempo de ação dos medicamentos de prevenção. Deixe a pelagem bem curta e aplique produtos anti-pulgas, pelo menos, uma vez ao mês.

Para além destas indicações, deverá adotar também outros cuidados para que o seu animal passe a estação de maior calor de uma forma muito agradável. 
  • Evite passeios nos horários mais quentes do dia. Prefira os horários da manhã (até às 10h) e os horários da tarde e da noite (a partir das 16h);
  • Troque a água pelo menos duas vezes ao dia e prefira colocar sempre água com temperatura mais fresca;
  • Nunca deixar os animais dentro de carros mesmo que estejam à sombra e com janelas abertas;
  • Nos casos em que tem de usar açaime, procurar modelo que permita ao cão abrir a boca;
  • Em lugar de tosquiar (os animais podem ficar mais expostos à ação do sol) pentear com frequência para remoção dos pelos “mortos”;
  • Em animais de pelo claro muito expostos ao sol, usar protetor adequado nas zonas mais expostas e com menos pelos (ponta do focinho, orelhas, face interna das coxas, barriga,…); 
  • Evitar permanecer com animais de raças de países de frio em zonas particularmente quentes;
  • Para os animais que se encontram na rua, verificar se existe sombra a qualquer hora do dia disponível onde os mesmos se possam refugiar;
  • Se vir que o animal está demasiado ofegante, deve refresca-lo (molhar/dar banho com água fresca);
  • Se tem piscina, verificar se o animal consegue sair da mesma pelos seus próprios meios;
  • Cães geralmente comem menos no verão, então não se assuste se o apetite dele diminuir;
  • Alimentação. Não fazer alterações bruscas nem dar alimentos a que o animal não esteja habituado. Remover os restos dos alimentos;
  • Evite deixar as rações expostas por muito tempo, especialmente as húmidas;
  • Vacinação. Não descurar o plano de vacinação estabelecido. Alturas de maior stress são mais perigosas;
  • Se vai viajar com o seu “companheiro” de 4 patas, informe-se antecipadamente sobre cuidados extras/especiais que pode necessitar na zona de destino;
  • Em caso de qualquer dúvida consulte sempre o seu médico veterinário. Não se esqueça de ter o número de telefone consigo.

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