quinta-feira, 25 de junho de 2015

Mundo está a iniciar sexta extinção em massa e homem pode desaparecer.




O mundo está a iniciar a sexta extinção em massa, com os animais a desaparecerem a um ritmo 100 vezes superior ao que ocorreu, e os humanos podem estar entre as primeiras vítimas, segundo um estudo divulgado esta sexta-feira.

Nunca desde o fim da era dos dinossauros, há 66 milhões de anos, o planeta perdeu espécies a um ritmo tão rápido quanto o atual, segundo a investigação realizada por cientistas das universidades Stanford, Princeton e da Califórnia, em Berkeley. 

O estudo "mostra sem qualquer dúvida significativa que se está a entrar na sexta grande extinção em massa", afirmou um dos autores, Paul Ehrlich, professor de Biologia na Universidade de Stanford.

E os humanos estão entre as espécies que vão desaparecer, aponta-se no estudo, que os próprios autores consideram "conservador", publicado na revista Science Advances.

Em 2010, o micro-biólogo australiano Frank Farmer previa já que a Humanidade se extinguirá em 100 anos, porque o nosso planeta será inabitável, por culpa do excesso de população, escassez de recursos e alterações climáticas.
E num artigo de opinião, publicado na Reuters também esta sexta-feira, o engenheiro e escritor norte-americano David Auerbach resgata a teoria de Farmer, e adverte: não resta muito tempo ao planeta.
A investigação de Paul Ehrlich pretendia determinar o impacto da actividade do Homem nos últimos 500 anos nas taxas de extinção de espécies vertebradas, e a que velocidade essas extinções estão a ocorrer agora.
Mesmo as estimativas mais conservadoras do estudo indicam que as espécies estão a desaparecer a um ritmo 100 vezes superior ao das anteriores extinções em massa, e não deixam dúvidas: estamos já na sexta extinção em massa na Terra.
 "Se conseguir continuar, a vida vai levar muitos milhões de anos a recuperar e a nossa própria espécie deve ser das primeiras a desaparecer", afirmou o principal investigador, Gerardo Ceballos, da Universidade Autónoma do México.

A análise está baseada em extinções documentadas de vertebrados, ou animais com esqueletos internos, como sapos, répteis e tigres, em registos fósseis e outra informação histórica. 

As causas da eliminação das espécies vão das alterações climáticas à desflorestação, passando por várias outras. 

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, cerca de 41% de todas as espécies anfíbias e 26% de todos os mamíferos estão ameaçados de extinção. 

No estudo apela-se a "esforços rápidos e intensificados para conservar as espécies já ameaçadas e aliviar as pressões sobre as suas populações, designadamente a perda de habitat, a sobre-exploração de recursos para fins económicos e as alterações climáticas". 
 

Fontes; http://zap.aeiou.pt; http://sicnoticias.sapo.pt; 

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