segunda-feira, 13 de abril de 2015

As migrações mais incríveis do planeta.



A cada minuto, animas de todo o mundo estão em movimento. Os peritos que estudam os padrões migratórios e hábitos dos animais perguntam-se muitas vezes: será que as migrações são um fenómeno ameaçado? Por todo o mundo, muitas das migrações mais espectaculares são ameaçadas por uma série de factores, incluindo destruição de habitats, criação de obstáculos e barreiras como barragens ou vedações, exploração excessiva e mudanças climatéricas.  

Seja para encontrar alimentos, fugir de condições difíceis ou para se reproduzir, os animais fazem longas migrações, criando incríveis espetáculos da natureza. Para os amantes da vida selvagem, estes fenômenos são ótimos motivos para preparar uma viagem.

 

Águias Carecas, Canadá; as águias caracas são a única espécie de águias marinhas endémicas da América do Norte, a cada inverno elas aparecem em grande número perto da cidade de Brackendale, na província canadense da Colômbia Britânica. Onde ela se alimento dos abundantes salmões que sobem os rios da região, num cenário ideal para avistar as cerca de 15000 águias que aparecem todos os anos. 

Gnus, Tanzânia e Quênia: a migração anual de gnus entre a Tanzânia e Quênia envolve mais de 1.5 milhões destes grandes animais, que atravessam grandes planícies para atingirem áreas ricas em alimentos. O movimento migratório é constante, num circuito de cerca de 3 mil Km, em que, além de gnus, encontram-se zebras, gazelas, leões, etc. A melhor temporada para avistar animais nesta migração é entre os meses de junho e julho. 

Pinguins Imperadores Antárctida: são milhares destes curiosos pássaros a atravessar centenas de quilómetros no frio da Antártida para se reproduzirem. A migração acontece entre o final de outubro e o início de dezembro. 

Borboletas Monarcas, Estados Unidos: ao longo do ano, as borboletas monarcas encaram uma longa migração entre o México e o Canadá, a cada mês de outubro milhares delas chegam à região do Pacífico Gove, na Califórnia, para se protegerem do inverno, invadindo as árvores com a sua caraterística cor de laranja. 

Morcegos, Estados Unidos: a cada anoitecer, entre março e outubro, os céus da cidade de Austin, no Texas, são cobertos por centenas de milhares de morcegos. A colónia destes animais é a maior da América do Norte e colabora com equilíbrio natural, comendo numerosos insetos. 

Renas, Canadá e Estados Unidos: a migração massiva das renas da América do Norte é impressionante. São mais de 3 mil km entre o Canadá e o Sul do Alasca até ao Refugio Nacional da Vida Selvagem, no Norte do Alasca, usando diferentes rotas em busca de novos alimentos. O número que chega a alcançar 100 mil em cada ano, atingidos picos de população durante o mês de junho.

Tubarões-baleia, México: apesar do seu enorme tamanho, podendo chegar a mais de 12 metros de extensão e até 15 tonelada, o tubarão-baleia, o maior de todos os peixes, é totalmente dócil e, geralmente, solitário. Por isso, a chegada de centenas destes animais ao Golfo do México, vindos do Caribe, é um espetáculo realmente impressionante. O fenómeno acontece a cada ano entre os meses de junho e setembro, e os tubarões podem ser avistados em excursões ao longo do litoral oeste o México, em destinos com Isla Mujeres. 

Flamingos, Quénia: entre abril e junho, o lago Nauru, a 140 Km de Nairobi, capital do Quênia, tem as suas águas invadidas pelo tom rosa de milhares de flamingos que chegam para se alimentar das algas encontradas no local. O número pode chegar a 250 mil pássaros. 

Caranguejos Vermelhos, Ilha Christmas: uma vez por ano, milhões de caranguejos vermelhos nascem simultaneamente no interior da ilha Christmas, na Oceânia, e começam uma incrível caminhada até ao litoral. Durante o fenómenos, que acontece entre os meses de novembro e dezembro e pode durar mais de duas semanas, as estradas da ilha são cobertas de uma maré vermelha que complica os transportes. 

Proteger a abundância de espécies no mundo animal é essencial para proteger a importância ecológica das migrações. À medida que o número de migrantes diminui, também vão desaparecendo propriedades ecológicas importantes e serviços associados a eles.

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