Com o objetivo de ajudar os governos africanos a
combater a caça ilegal de animais a Casa Branca decretou a proibição de qualquer importação e
exportação de objetos feitos deste material.
Os Estados Unidos anunciaram no mês passado, que vão
proibir o comércio de marfim no país, fazendo um novo esforço para ajudarmos governos
africanos a lutar contra a caça ilegal de elefantes e rinocerontes.
"Esta proibição é a melhor forma de garantir que
o mercado dos Estados Unidos não contribua para a diminuição dos elefantes
africanos que vivem em estado selvagem", destacou a presidência
americana num comunicado.
O
decreto da Casa Branca proíbe qualquer importação de marfim de elefante da
África, em particular na forma de Antiguidades, e as exportações, com algumas
exceções, entre as quais algumas antiguidades genuínas.
O comércio ilegal de marfim é
alimentado em grande parte pelos países asiáticos e do médio oriente, onde as
presas de elefantes e os chifres dos rinocerontes são usados na medicina e na
ornamentação. A caça ilegal tem aumentado nos últimos anos na África, ameaçando
estas espécies.
No
ano passado, a 14 de novembro de 2013, nos Estados Unidos foram
destruídas seis toneladas de marfim, com um valor
estimado 12 milhões dólares no mercado ilegal. Os EUA
não foram o primeiro país a protestar contra o comércio de
marfim por meio da destruição, já em 1989 o Quénia, tinha queimado 12
toneladas de dentes de elefantes, ainda antes da organização do comércio
internacional CITES ter estabelecido uma proibição do
comércio de marfim o que veio acontecer nesse mesmo ano.
Em
Janeiro de 2013, grupo internacional de conservação da natureza World
Wildlife Fund (WWF) pediu à Tailândia que proíba todo o comércio de
marfim, advertindo que a crescente demanda por dentes está a alimentar um
massacre sem precedentes aos elefantes de África.
Em
janeiro de 2014, a China destruiu também seis toneladas
de seu próprio marfim. Este
país ainda é uma grande fonte de demanda de marfim no mercado
negro.
Entre
2010 e 2012, os caçadores furtivos mataram cerca de 100 mil elefantes
africanos, uma onda associada a um aumento nos preços de marfim no mercado
negro, de acordo com um estudo recente realizado por uma equipe internacional
de conservacionistas.
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Fontes: http://www. saudeanimal.com.br; http://g1.globo.com; https://www.thedodo.com/;http: //greensavers.sapo.pt/2013/01/ 16/wwf-pede-proibicao-do- comercio-de-marfim-na- tailandia/;https://www.thedodo.com/
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