quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EUA anunciam proibição do comércio de objetos feitos de marfim.



Com o objetivo de ajudar os governos africanos a combater a caça ilegal de animais a Casa Branca decretou a proibição de qualquer importação e exportação de objetos feitos deste material.



Os Estados Unidos anunciaram no mês passado, que vão proibir o comércio de marfim no país, fazendo um novo esforço para ajudarmos governos africanos a lutar contra a caça ilegal de elefantes e rinocerontes.


"Esta proibição é a melhor forma de garantir que o mercado dos Estados Unidos não contribua para a diminuição dos elefantes africanos que vivem em estado selvagem", destacou a presidência americana num comunicado.


O decreto da Casa Branca proíbe qualquer importação de marfim de elefante da África, em particular na forma de Antiguidades, e as exportações, com algumas exceções, entre as quais algumas antiguidades genuínas.


O comércio ilegal de marfim é alimentado em grande parte pelos países asiáticos e do médio oriente, onde as presas de elefantes e os chifres dos rinocerontes são usados na medicina e na ornamentação. A caça ilegal tem aumentado nos últimos anos na África, ameaçando estas espécies.


No ano passado, a 14 de novembro de 2013, nos Estados Unidos foram destruídas seis toneladas de marfim, com um valor estimado 12 milhões dólares no mercado ilegal. Os EUA não foram o primeiro país a protestar contra o comércio de marfim por meio da destruição, já em 1989 o Quénia, tinha queimado 12 toneladas de dentes de elefantes, ainda antes da organização do comércio internacional CITES ter estabelecido uma proibição do comércio de marfim o que veio acontecer nesse mesmo ano.


Em Janeiro de 2013, grupo internacional de conservação da natureza World Wildlife Fund (WWF) pediu à Tailândia que proíba todo o comércio de marfim, advertindo que a crescente demanda por dentes está a alimentar um massacre sem precedentes aos elefantes de África.


Em janeiro de 2014, a China destruiu também seis toneladas de seu próprio marfim.  Este país ainda é uma grande fonte de demanda de marfim no mercado negro.


Entre 2010 e 2012, os caçadores furtivos mataram cerca de 100 mil elefantes africanos, uma onda associada a um aumento nos preços de marfim no mercado negro, de acordo com um estudo recente realizado por uma equipe internacional de conservacionistas.






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