Portugal irá exportar cães e
gatos para a Coreia do Sul e Filipinas, roedores para a China e cadáveres de
cães para fins experimentais para o Japão, de acordo com o Ministério da
Agricultura e Mar. Segundo explicou o secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agro-alimentar ao Expresso, os animais irão “como animais de
companhia” e não serão vendidos para fins alimentares, ainda que, nestes
países, eles sejam considerados iguarias culinárias.
“Os roedores também são
animais de companhia”, continuou Nuno Vieira e Brito. “Estas exportações têm a
sua importância em termos de valor”.
O
governante confessa que o setor de exportações “é um mundo”. Mundo esse, que
inclui não só animais de companhia mas também outros produtos, como ovos para
incubação, embriões e até sémen de animais.
No ano passado, de acordo
com o governante, foram exportados mais de €100 milhões em animais vivos, de
interesse pecuário. “Com o Brasil fechámos o dossiê de sémen de bovinos de raça
alentejana, tal como em Marrocos e Argélia. Aliás, o Norte de África começa a
ter grande interesse na genética portuguesa, é uma grande oportunidade para
nós”, continuou Nuno Vieira e Brito.
Os cães e gatos portugueses
também já podem entrar em países como Nigéria, Angola, Colômbia, Peru,
Jordânia, Líbano, Coreia do Sul, Filipinas ou Ucrânia.
Desde 2011, o Governo já
habilitou 178 produtos ou grupos de produtos para 71 mercados fora da União
Europeia. Em 2014, o crescimento das exportações de produtos agrícolas e
alimentares subiu 7,7%, para os €6.000 milhões. As vendas para países terceiros
valem €2.000 milhões do bolo global, mais 7% que em 2013.
Fontes: Jornal Expresso,
GreenSavers e Notícias ao Minuto
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