O estilista Hugo Boss anunciou que irá
deixar de utilizar peles de animais nas suas coleções, já na temporada
primavera/verão de 2017. Esta decisão é saudada pelas organizações de defesa
dos animais e vem em contraciclo com a tendência da indústria de moda, onde se
tem verificado um aumento do uso deste material.
Esta decisão vem na sequencia de um inquérito realizada pela
marca, aos seus clientes, em que os resultados obtidos demostraram uma grande preocupação
dos consumidores com a sustentabilidade e nomeadamente com a protecção dos
animais.
“Os consumidores de hoje em dia são de uma geração que está
reavaliando os seus valores éticos e fundamentais”, segundo Bernd Keller, um
dos diretores da marca. “Queremos incluir essa geração na clientela de Hugo
Boss. Com os nossos produtos, demonstramos que é possível ser diferenciado e
luxuoso, levando em conta questões éticas e ambientais,” consta do relatório de
sustentabilidade divulgado pela grife.
Claire Bass, diretora executiva da
organização Humane Society do Reino Unido, diz que “o compromisso da grife é
uma mensagem poderosa para outras marcas de luxo, de que a crueldade contra
animais nunca é elegante.” A Humane Society é parte da entidade Fur Free
Alliance, que se reuniu com Hugo Boss para discutir sua política de uso de
peles.
Esta não é a primeira marca a banir o uso de peles de animais em
roupa, já anteriormente nomes como a Zara, Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Stella
McCartney e ASOS, o tinham feito, contribuindo assim para que os animais não
sejam mais torturados e mortos em nome da moda.
Sem comentários:
Enviar um comentário