terça-feira, 24 de novembro de 2015

Só restam três Rinocerontes-Brancos do Norte no mundo



Está cada vez mais próxima a extinção dos rinocerontes-brancos do norte, visto que faleceu no passado domingo dia 22 de novembro uma fêmea de 41 anos, que vivia no Jardim Zoológico de San Diego.

Com a perda desta fêmea de nome Nola, só restam mais três rinocerontes desta espécie no mundo, duas fêmeas e um macho, todos residentes do Ol Pejeta Conservancy, área de proteção no Quênia.  

O anúncio do falecimento de Nola foi feito esta segunda-feira pelo próprio zoo na sua página do facebook Nola, que estava naquele Parque Safari do zoo há 26 anos, foi abatida depois do seu estado de saúde ter piorado na sequência de uma cirurgia realizada no passado dia 13. O animal tinha artrite e outros problemas clínicos e estava a ser tratado a uma infecção que surgiu após a retirada de um abcesso na anca. 

Recentemente, o zoo de San Diego recebeu seis fêmeas de rinoceronte-branco-do-sul (estima-se que existam 20 mil animais desta subespécie em todo o mundo), vindas da África do Sul. O zoo está a trabalhar para implantar embriões de rinoceronte-branco-do-norte nas seis fêmeas acabadas de chegar e que servirão como mães de aluguer, de modo a combater a extinção dos rinocerontes-brancos-do-norte 

Recorde-se que os rinocerontes, mais especificamente os seus chifres, ganharam valor no mercado negro a partir de 2010, quando um político vietnamita afirmou ter-se curado de um cancro, com o pó do chifre desse animal. Apesar de ser usado na medicina tradicional asiática há cerca de dois mil anos, não há nenhuma prova científica do efeito do chifre do rinoceronte na saúde dos humanos. 

Fontes: http://greensavers.sapo.pt; http://www.noticiasaominuto.com; http://www.publico.pt

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