Mais de 100
associações de defesa dos animais de vários países apresentaram a ¨Rede
Internacional Anti-Tauromaquia¨ com o objectivo de erradicar a prática da
tauromaquia em todos os países onde ela ainda é legal.
Os objectivos da Rede Internacional Anti-tauromaquia são:
- Informar a sociedade sobre a Tauromaquia recolhendo documentação existente nos vários países.
- Impulsionar a criação de leis que tornem os direitos dos animais numa realidade, incluindo os que são utilizados em espectáculos públicos.
- Criar uma plataforma de comunicação para todas as organizações de protecção animal que trabalham para a abolição da tauromaquia.
- Partilhar experiências de avanços da Causa nos vários países.
- Oferecer assessoria especializada às várias Organizações-membro.
- Dar a conhecer a dimensão do movimento anti-tauromáquico mundial a instituições e autoridades.
- Eliminar qualquer apoio público directo ou indirecto à tauromaquia e incentivar as entidades privadas para que também não financiem esta actividade.
- Proteger os menores da violência física e mental da tauromaquia tal como foi recomendado pelo Comité dos Direitos da Criança de la ONU para Portugal e Colômbia.
A apresentação
desta “Rede” realizou-se no âmbito da Assembleia Nacional do fórum
«Experiências da Luta Anti-tauromaquia a Nível Internacional», no qual
organizações do Equador, Portugal, França, Holanda, Espanha, Colômbia,
Venezuela e México partilharam os resultados conseguidos pelo Movimento
Anti-tauromaquia nos últimos anos e em cada um dos países onde ainda é legal
esta actividade.
Entre os fundamentos apresentados por estas
organizações, neste fórum, foi referida a crescente repulsa da sociedade pela
crueldade implícita na tauromaquia; a diminuição generalizada de espectadores
nos eventos tauromáquicos; o decréscimo do número dos “divertimentos”
tauromáquicos em Espanha, que patenteia uma descida de 50% desde 2007, a
abolição da corrida de touros na Catalunha, a proibição de touradas nos estados
mexicanos de Guerrero e Sonora; a suspensão das corridas de touros em Bogotá.
Neste contexto, lembram que em 2014, 323 parlamentares
europeus se manifestaram a favor de acabar com os subsídios europeus destinados
a criação de touros ¨de lidia¨, enquanto 309 se manifestaram contra. ¨A Rede
escolheu o Equador porque com sua Constituição de 2008 e conceitos como o Bom
Viver criou um precedente que deve ser imitado pelo resto do mundo quanto à
relação do homem com a natureza¨, explicou a presidente da plataforma espanhola
“A tortura não é cultura¨.
Fontes:
http://matportugal.blogspot.pt; http://www.anda.jor.br
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