A International Whaling
Commission (IWC) recusou, ontem, uma proposta japonesa para matar 4.000 baleias
na Antártida nos próximos 12 anos. Contudo, a própria IWC não tem poder para
evitar que os barcos japoneses continuem a caçar e matar baleias, ainda mais,
quando o país já afirmou que vai continuar a fazê-lo.
O
comissário Joji Morishita afirmou, à Reuters, que acha que “a caça à baleia
continuará no final do ano. Na verdade, eles não precisam de permissão para o
fazer”.
Países como o Japão podem
obter permissões para caçar baleias, por razões (pseudo) científicas e por isso
não estão obrigados a modificar a sua pesquisa com base nas recomendações da
IWC.
Desde
1987 que o Japão explora um vazio legal, ainda que em 2010 e 2012 a Austrália e
Nova Zelândia tenham denunciado estas práticas ao Tribunal Internacional de
Justiça. Em Março, o tribunal concordou com os apelos australianos e
neozelandeses, o que obrigou a parar muitas das operações japonesas. No
entanto, o País já submeteu um novo plano de caça à baleia à IWC, para o final
do ano, que vai de encontro às recomendações do tribunal.
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