Nesta classe
existem espécies pequenas grandes, médias, umas que voam grandes distanciais
outras que nem sequer conseguem sair do chão. Assim como todas as classes, as aves subdividem-se em famílias e géneros
diferentes, no qual se encontram animais com características e qualidades
específicas.
De entre
todo este grande grupo, as aves que talvez despertem mais curiosidade e
fascínio são as de rapina, que se destacam sobretudo pelo tamanho e agilidade
com que capturam as presas
Estas aves
são conhecidos por serem carnívoras e caçadoras, por isso possuem
caracterizadas bem definidas tais como uma visão e audição apuradas, garras e bicos fortes e
afiados, etc. Cada espécie é moldada de acordo com o tipo de presa que captura
e ambiente em que vive, conheça alguns exemplos destes grandes pássaros.
Condor-dos-Andes
e Condor-da-Califórnia
O
Condor-dos-andes e o Condor-da-califórnia são as duas aves com maior
comprimento e envergadura do mundo (cada uma com 1,3 metro e envergadura de até
3 metros). Acostumadas com seus respectivos habitats montanhosos e desérticos,
como os que carregam em seus nomes, ambas se caracterizam por fazer uma boa
análise antes de atacar suas presas.
A rapinante
sul-americana (Vultur Gryphus) é conhecida por fazer suas caçadas em regiões
mais abertas, onde prioriza bichos mortos, além de desprezar o ataque a
filhotes e animais doentes. Já a norte-americana (Gymnogyps Californianus), que
apresenta alguns tons amarelados e detalhes em vermelho, é marcada pela sua
visão incrível e olfato altamente apurado tornando seu ataque ainda mais letal.
Estes dois belos pássaros chegam a ter 1,3 metro de
comprimento e, com as asas abertas, atingem 3 metros de envergadura. Indivíduos
adultos destas duas espécies podem pesar acima de 11 quilos. Como o próprio
nome indica, o condor-dos-andes vive na cordilheira dos Andes, na América do
Sul, habitando encostas de montanhas. Infelizmente, ele tem sido
implacavelmente perseguido pelo homem. O condor-da-califórniam, encontrado no
estado norte-americano de mesmo nome, também corre sérios riscos de extinção.
Em meados dos anos 90, existiam pouco mais de 100 destes animais nos Estados
Unidos e, para evitar que a espécie desaparecesse completamente do mapa, foi
criado um programa de reprodução em cativeiro.
Gavião-real
ou Harpia (Harpia Harpyja)
Encontrado
quase em toda a América Latina (da Argentina até o território mexicano), o Gavião-real é
conhecido como uma espécie solitária, acostumada a aparecer sem chamar muita
atenção. É um animal solitário, com um voo bem alto, adora planar e faz
bruscas manobras quando está caçando. a Harpia é
uma predadora feroz com suas vítimas, envolvendo-as com sua forte garra e
precisão. Podem chegar a pesar até nove quilogramas, e captura animais de médio
porte como os macacos e outros animais da floresta. O seu comprimento é de 1,15
metro e envergadura que pode chegar até 2,5 metros.
Águia-dourada
(Aquila Chrysaetos)
Uma das aves
de rapina mais conhecidas em todo o mundo, a Águia-dourada é famosa pela grande
inteligência estratégica e astúcia com que realiza seus ataques. A águia pode
ser encontrada em alguns lugares do mundo, e costuma fazer aparições em duplas
(uma ave persegue a vítima até que a mesma demonstre sinais de cansaço e a
outra chega para finalizar a caçada). Pode atingir o tamanho vai de 80
centímetros até 1 metro, com envergadura de 2,3 metros.
Águia-filipina
(Pithecophaga Jefferyi)
Com habitat
característico como o próprio nome já diz, a Águia-filipina é a quinta maior rapinante de todo o planeta
(com comprimento de 80 centímetros até 1 metro e envergadura de 1,5 metro). A
principal característica da espécie é sua incrível habilidade e prazer em caçar
macacos como vítimas de seus botes. Esta espécie está em vias de extinção,
calcula-se que existam menos de 100 águias-filipinas, a habitar a natureza.
A maior ave rapina a habitar em Portugal é o abutre preto, que também está presente Península Ibérica, incluindo Baleares, e nos Balcãs e um pouco por toda a Europa. O seu habitat entende-se pela Turquia, através do Cáucaso, Irão, Afeganistão até ao sul da Sibéria, Mongólia e norte da China e extremo norte da Índia. Populações invernantes até ao sul do Sudão, Médio Oriente, Paquistão, noroeste da Índia e Coreia.
A maior ave rapina a habitar em Portugal é o abutre preto, que também está presente Península Ibérica, incluindo Baleares, e nos Balcãs e um pouco por toda a Europa. O seu habitat entende-se pela Turquia, através do Cáucaso, Irão, Afeganistão até ao sul da Sibéria, Mongólia e norte da China e extremo norte da Índia. Populações invernantes até ao sul do Sudão, Médio Oriente, Paquistão, noroeste da Índia e Coreia.
Em Portugal ocorre no Leste e Centro-Sul do território
continental, ao longo da região fronteiriça do território continental entre
Beira Baixa e o Baixo Alentejo, sendo um visitante esporádico na região do
Douro Internacional. Depois de um declínio acentuado ao longo da primeira
metade do séc. XX e de se ter extinguido como reprodutor nos anos 70, em 2010,
4 casais de abutre-preto voltaram a nidificar em Portugal, na região do Tejo
Internacional, dos quais 2 tiveram sucesso reprodutor. Depende agora de todos
reduzir as ameaças a esta espécie, o que pode permitir que esta imponente ave
volte a ser comum nos nossos céus.
O
abutre-preto é caracterizado pela plumagem é preta-acastanhada, quase uniforme
em todo o corpo. Tal como acontece na maioria das espécies de abutres, a cabeça
não têm penas, estando coberta por uma penugem de cor clara, com partes pretas
redor dos olhos e no pescoço. O bico é castanho, com cera cinzenta-azulada. As
patas são cinzentas, e em adulto pode atingir 3 metros.
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